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O projeto International Thermonuclear Experimental Reactor (ITER) é uma experiência ambiciosa que visa demonstrar a viabilidade científica e técnica da fusão como uma nova fonte de energia, ao mesmo tempo que prepara o caminho para a sua exploração industrial. O ITER anunciou a conclusão de mais de setenta por cento do projeto, permitindo as operações iniciais de plasma. Reunido recentemente para avaliar o progresso, o Conselho ITER afirmou que as entregas de componentes, as atividades de instalação e montagem estão a decorrer rapidamente.  

O próximo marco será o “primeiro plasma”, programado para 2025, seguido por um reator totalmente alimentado até 2035, que demonstraria a capacidade de produzir mais energia do que a consumida. 

Ferran Albajar, gerente do projeto F4E, garantiu que o projeto permite que os cientistas estudem “plasma em chamas” projetado para fornecer uma potência de fusão muito maior (500 MW), durante cerca de sete minutos. A próxima fase também permitirá que os engenheiros qualifiquem as tecnologias usadas nas futuras usinas de fusão. 

O reator ITER é baseado no projeto tokamak, no qual altos campos magnéticos confinam os isótopos de hidrogénio, transformando-os em plasma. Os céticos da abordagem argumentam que a “potência de entrada” necessária para o projeto de reação de fusão ITER é “significativamente maior” do que pensado.

(fonte:https://www.eetimes.com/iter-project-provides-a-path-to-fusion-energy/#

Imagem:  https://ec.europa.eu/

Autor: Bárbara Carmelo, 12.ºA ; Dinis Sequeira e Francisco Fernandes; 12.ºC

ITER