No dia 22 de outubro, foi realizada a primeira edição da Assembleia das Nações Unidas do Colégio João Paulo II, sendo esta dedicada ao conflito do Afeganistão.
A assembleia foi iniciada com uma breve explicação sobre como, no dia 11 de setembro, se deu início a este conflito. Deste modo, foi possível recordar que, após o ataque ao World Trade Center e ao Pentágono, em Nova York, bem como a queda de uma quarta aeronave, na Pensilvânia, rapidamente foi identificado o responsável por estes atentados, Osama Bin Laden, protegido pelo grupo radical islâmico, os Talibã. A partir destes desoladores acontecimentos, resultaram diversos conflitos, mas também “acordos para trazer paz” entre o grupo terrorista e os EUA.
No entanto, os incidentes não cessaram e, no passado agosto, assistimos à retirada dos soldados americanos e dos seus aliados militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e à ocupação do poder pelos membros do Talibã, fazendo com que o presidente afegão tivesse que abandonar o país.
Após a explanação deste mesmo conflito, os embaixadores presentes na assembleia apresentaram as suas propostas para a resolução do desafio colocado: encontrar uma resposta para a crise humanitária e as violações dos direitos humanos no Afeganistão.
Assim, após a apresentação de cada país, entre eles Portugal, EUA, China e Emirados Árabes Unidos, deu-se um espaço para debate, onde os embaixadores puderam discutir as suas ideias e colocar as suas dúvidas, tendo sido abordados os mais diversos temas.
Por último, foram organizadas as moções para votação, entre as quais se destacaram o envio de uma ofensiva militar, o apoio financeiro às instituições da ONU para combater a escassez de alimento, os cuidados de saúde, a salvaguarda dos direitos humanos, em especial dos direitos da mulher, a abertura das fronteiras aos cidadãos afegãos e as ajudas financeiras ao Afeganistão. No final, as duas últimas moções apresentadas acabaram por se destacar e arrecadaram o maior número de votos.
