Ao longo da nossa vida, deparamo-nos com diferentes sonhos, diferentes conquistas e diferentes experiências, que vão acompanhando o nosso crescimento, enquanto ser humano, desde a nossa infância, à vida adulta e, por último, à velhice.
A infância é a fase mais feliz da nossa vida. Todos dizem que a devemos aproveitar ao máximo e têm razão. É a etapa da vida humana mais simples, sem preocupações e grandes responsabilidades, com uma noção do mundo “muito mais colorida” e onde o mais importante é brincar, divertirmo-nos e sermos felizes.
Dentro da infância, encontra-se também a juventude, pois, embora já valorizemos mais certos aspetos da vida, ainda estamos cheios de sonhos, desejos e ambições para o nosso futuro. A juventude é uma fase de mudança e de adaptação, é quando estamos a descobrir quem somos e o que queremos ser e quando ainda temos uma mão cheia de oportunidades e escolhas.
Já a idade adulta é uma jornada longa, trabalhosa, cansativa, com muita felicidade, mas também com muitos pontos baixos. É quando tomamos decisões importantes, fazemos escolhas, atingimos objetivos e estabelecemos os próximos, é também quando sentimos a “pressão” de ser alguém, de começar a nossa vida de forma autónoma e independente e é quando aprendemos a viver. Muitos dos nossos sonhos morrem nesta etapa, vemos o mundo como ele é, cruel, frio e injusto e percebemos que tudo tem um preço e temos de lutar pelo que queremos. Mesmo já sendo adultos, aprendemos muito e nesta fase sofremos muito. É quando passamos por mais mudanças e por acontecimentos que não controlamos. É a fase mais longa e, talvez, também a mais complicada, pois deixamos muitos do que éramos e do que desejávamos ser para trás, no nosso “eu” passado.
Por último, a velhice pode ser uma etapa complicada, pois temos de aceitar que o tempo não para e que nós andamos com ele. Considero que é uma fase mais nostálgica, onde recorremos às nossas memórias para continuarmos a viver e a ser felizes. Em parte, voltamos à infância, pois queremos aproveitar ao máximo o que ainda conseguimos, queremos viver e queremos estar presentes. É uma fase muito bonita, mas muito triste também, pois, se ainda não tínhamos percebido, eventualmente percebemos que tudo acaba.
Em suma, a vida é uma constante mudança e uma constante adaptação, na qual tudo continua e nós, basicamente, temos de acompanhar. Se pensarmos muito nestas etapas da vida humana, talvez não as vivamos como poderíamos viver se, simplesmente, vivêssemos.
Enquanto crescemos, somos acompanhados de muitos sentimentos, de muitos altos e muitos baixos, e devemos aproveitar ao máximo cada fase da nossa vida, pois cada uma delas é diferente e ninguém vai viver por nós.
Texto elaborado pela aluna Ana Gabriel, da turma C, do 12.ºano, na disciplina de Português.
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