O telescópio espacial James Webb, sucessor do Hubble, entrou em órbita recentemente, dia 25 de dezembro, seguido de centenas de etapas para o seu desdobramento. Tanto para os cientistas e engenheiros da NASA, quanto para os entusiastas do espaço, os passados quinze dias foram intensos e cruciais para o futuro da missão do observatório mais poderoso alguma vez enviado para o espaço. Mas, acima de tudo, qual é a sua importância e o que podemos esperar para o futuro?
Em construção desde 1996 e tendo um custo recorde, cerca de 10 milhões de milhões de dólares, este projeto ambicioso da NASA, com a colaboração da Agência Espacial Europeia e da Agência Espacial Canadiana, promete revolucionar a nossa perspetiva e ampliar o nosso conhecimento sobre o espaço, até agora limitado. Terá como principal objetivo suceder o telescópio espacial Hubble na exploração do cosmos, ultrapassando até 100 vezes a potência e precisão do seu antecessor, possibilitando a observação do passado das estrelas em milhões de anos!
A sua importância não tem precedentes e, segundo muitos especialistas, os próximos anos serão os melhores de sempre para quem adora o espaço e/ou para quem queira seguir carreiras na Astronomia.
Apesar do começo promissor, ainda não conseguimos saber o futuro desta missão. Claramente, não é fácil operar algo desta importância e, apesar dos anos de construção e testagem que fizeram parte do projeto, por agora só podemos esperar e observar.
Autor: Rodrigo Ferreira, n.º 21, 9.ºB