Desde 1992, o dia 10 de outubro ficou marcado pela celebração do compromisso mundial na luta pela consciencialização da Saúde Mental, considerando-a um direito humano universal. É importante recordar este dia não somente pelo direito humano que defendemos, mas também pela importância da desmistificação de crenças/mitos erróneas/os, que andam de mão dada com as doenças do foro mental e que camuflam os sinais das mesmas.
Por isto, procurar ajuda especializada deverá ser sempre o primeiro passo, porque, por muito que nos custe a acreditar, a nossa mente não depende tanto do nosso corpo, como o nosso corpo depende da nossa mente. Esta afirmação pode parecer um delírio para alguns de nós, mas a verdade é que a nossa mente é indiscutivelmente o motor no dia-a-dia. A ausência de doença/sintoma não invalida a procura de ajuda psicológica, muito pelo contrário, valida a coragem de procurarmos ser a nossa melhor versão, desenvolvendo as nossas competências sociais, emocionais, académicas/profissionais.
Este ano, o Gabinete Psicopedagógico do Colégio João Paulo II quis reconhecer, através do lema “As raízes da nossa Saúde Mental são fortalecidas por quem nos quer bem”, a importância que cada um dos elementos da comunidade educativa tem no processo de construção de uma escola promotora da Saúde Mental. Esta deve ser uma escola inclusiva, onde todos se sintam parte integrante de uma comunidade. Deve ser um espaço onde alunos, professores, funcionários e pais têm oportunidade de crescer (fisicamente e mentalmente) saudáveis e felizes, se sintam úteis, acolhidos e valorizados.
Felizmente, o nosso colégio tudo tem feito para ser uma escola promotora da Saúde Mental, sendo reconhecidos o apoio, compreensão, empatia, inclusão, aceitação, escuta e outras tantas qualidades que emergem nos profissionais docentes e não docentes que cá trabalham e batalham todos os dias pelo bem-estar da comunidade educativa.