Se fosse eu lenço de pano,
que seca olhos encharcados
Almas e corações sano,
de tormentos prolongados
Mas de lixa fui eu feito,
Nem sequer pano de chão
Não tenho, mas sou defeito
sem possível correção
E choro, portanto.
Quanto mais me limpe,
Mais forte é meu pranto.
Humberto Gil Azevedo Sampaio Gomes, 12.° A
foto de Nicolas Messifet