Satélites
Ter satélites na órbita da Terra é uma grande conquista científica, da engenharia e da tecnologia. Afinal, para lançar um satélite, colocá-lo em órbita e mantê-lo a funcionar por lá, é preciso considerar fatores como a aceleração gravítica, ter amplo domínio da física e, claro, calcular as órbitas — e, se tudo der certo, eles ficam “viajando” ao redor da Terra durante muitos anos.
Podemos dizer que satélites são objetos que orbitam outro objeto maior e mais massivo. Existem dois tipos deles: os naturais (como a Lua) e os artificiais, como é o caso dos satélites de comunicação, sendo que os artificiais contam com um sistema de alimentação, um mecanismo de controle de altitude e uma antena para transmitir e receber informações.
A altitude exata que define o início do espaço é assunto para longas discussões, mas podemos considerar que, se um objeto cruzar a Linha de Kármán, estabelecida a 100 km de altitude, estará no espaço. Entretanto, para um satélite se manter em órbita, sem cair em direção à superfície, ele terá que se mover a uma velocidade de pelo menos 8 km/s, aproximadamente. Na verdade, ao viajar a essa velocidade, o satélite vai “cair” para a Terra, mas, devido à curvatura do nosso planeta, essa queda não acontecerá na superfície, mas sim ao redor dele — e, como a velocidade se mantém estável, essa queda é constante, ou seja, o satélite fica sempre “caindo” em movimento ao redor da Terra, não reentrando na superfície. Vale ressaltar que muitos satélites até são abastecidos com combustível, só que ele não é usado para mantê-lo em órbita, mas sim para mudá-lo, se for necessário.
Autoria: Rui Pedro Tereso 12º C , Afonso Sousa 12º C , Gonçalo Sousa 12º A
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