O Altice Fórum Braga, recebeu, dia 21 de outubro, a cerimónia de entrega de Prémios do Colégio João Paulo II. Tal como nos anos anteriores, foi presidido pelo professor Pedro Soares e contou com as intervenções dos Doutores Fernando Fidalgo e Mário Paulo Pereira.
A cerimónia, que teve início às vinte e uma horas, foi repleta de diversos momentos alusivos ao ano letivo 2021/22 como, por exemplo, a viagem realizada pelos anos do secundário a Paris assim como a viagem realizada pelos alunos do 7º ano a Madrid. Os prémios foram entregues consoante a área em que os alunos se destacaram no ano letivo transato, inserindo-se na/s diferentes categorias: Prémio Mérito Curricular, Prémio Mérito Não Curricular, Prémio de Atitudes e Valores e, Excelência (caso o aluno se tenha destacado nas três categorias anteriormente mencionadas). As entidades promotoras do evento reiteraram os seus sinceros parabéns a todos os alunos premiados assim como dois membros pertencentes à última associação de estudantes, Bárbara Carmelo e Mariana Santos, aproveitaram o momento para dedicar algumas palavras de agradecimento a toda a comunidade educativa do Colégio João Paulo II.
No final da cerimónia, o momento por que muitos esperavam, a atribuição do Prémio Bolsa de Excelência ao aluno Gonçalo Roriz, por se ter destacado em todas as áreas ao longo de todo o seu percurso no Colégio. Através de uma entrevista realizada pela equipa do jornal “Ao Largo”, tivemos o privilégio de o conhecer melhor.
O que simboliza para ti este prémio?
Gonçalo Roriz: Este prémio, para mim, é muito importante e não só é uma honra recebê-lo como também é uma honra ser destacado por este estabelecimento de ensino que esteve presente ao longo de praticamente toda a minha vida. Andei neste colégio desde os três anos e sempre dei tudo de mim ao colégio, tal como o colégio me deu tudo de si. Foi muito importante o meu desenvolvimento tanto pessoal como intelectual e, por isso, é muito significativo ser distinguido por esta instituição ao fim de todos estes anos.
A quem dedicas este prémio?
Gonçalo Roriz: Tenho de dedicar a muita gente: à minha família, aos meus professores, a todos os funcionários do colégio, aos meus amigos, resumindo, a toda a família do Colégio João Paulo II.
Qual foi a importância do Colégio João Paulo II no teu percurso escolar? No fundo o que é que consideras diferencial neste estabelecimento de ensino?
Gonçalo Roriz: O Colégio foi 99% do meu percurso escolar e o restante 1% foi o meu trabalho em casa. Foi extremamente importante! Se não fosse o Colégio eu não estava onde estou hoje e nem tinha as capacidades que tenho hoje. O diferencial neste estabelecimento de ensino, sinceramente, são as pessoas. O que torna o colégio tão acolhedor são todos estes excelentes profissionais que aqui trabalham.
A nível pessoal, revela-nos as maiores alegrias e os maiores desafios vividos no colégio.
Gonçalo Roriz: As maiores alegrias foram muitas. É difícil estar a listá-las, mas receber este prémio certamente foi uma delas. Os resultados dos exames nacionais também foram uma grande alegria, o baile de finalistas foi dos momentos mais felizes, a viagem a Paris no último ano letivo. São muitas… Relativamente aos maiores desafios, talvez fosse lidar com a pressão do dia a dia, das notas, dos testes, dos trabalhos, mas também é um ambiente saudável, por isso, acaba por ser facilmente gerido.
Em três palavras, descreve o teu percurso académico.
Gonçalo Roriz: Enriquecedor, incrível e inspirador.
Que mensagem queres deixar aos que tanto ambicionam estar no teu lugar futuramente?
Gonçalo Roriz: Não é fácil deixar uma mensagem para quem vem depois de mim, mas o melhor conselho que eu posso dar às pessoas é que sejam genuínas e que deem sempre o melhor delas próprias sem “ligar” ao que os outros fazem ou deixam de fazer. Claro que os outros são sempre um bom termo de comparação, mas o que importa é o nosso próprio desenvolvimento. Eu tinha uma alegria muito maior por ter uma nota melhor no teste do que tive no anterior do que por ter uma melhor nota que os meus colegas. O mais importante é a superação individual de cada um e isso, certamente, dará uma gratificação maior a cada um de vocês.
Quais são os planos para o presente e futuro?
Gonçalo Roriz: Para o presente é acabar a licenciatura, formar-me e ser feliz. Sem dúvida que ser feliz é o grande alicerce do meu plano para o futuro. Uma das coisas que eu gostava de fazer era trabalhar na fórmula 1 como engenheiro na área da aerodinâmica (de preferência), mas os planos podem mudar a qualquer momento. Atualmente, estou em engenharia física e tecnológica no Instituto Superior Técnico em Lisboa e está a correr bem, estou a gostar muito do curso e o meu objetivo é concluí-lo o melhor possível.
Fotos de Rodrigo Cunha, Luíza Saad e Mariana Mingas .